Ainda sobre a Páscoa!

Eu sei, eu sei... a Páscoa foi ontem. Mas como eu fui ainda na quarta-feira para Garopaba (SC), passar o feriado na companhia de ótimos amigos, não tive tempo de fazer um post sobre as casquinhas que eu pintei/enfeitei na semana passada.

A falta de tempo e de inspiração me impediram de produzir casquinhas tão lindas quanto aquelas que eu postei  aqui, mas, ainda assim, eu fiquei feliz com o resultado, que compartilho com vocês:

Aqui, algumas delas (as que eu mais gostei) no detalhe:

Pintar/decorar casquinhas para a Páscoa foi, como sempre, uma verdadeira terapia. Me fez tão bem, que estou considerando a possibilidade de ir guardando e pintando casquinhas ao longo do ano...

O meu problema pode ser o seu problema...

A minha cozinha é grande, mas está longe de ser bonita. Não só pelos móveis (que, um dia, formaram uma cozinha sob medida, e hoje estão "encaixados", um cada canto, do jeito que foi possível ajeitá-los), mas, principalmente, porque o aquecedor a gás (trambolhão) do apartamento, pasmem, fica na cozinha. E não é "no cantinho" da cozinha... é bem no meio, entre duas janelas, e bem em frente a porta. É, sem dúvidas, a primeira coisa a ser vista por quem entra na cozinha.

Desde que mudei para cá, esse aquecedor me incomoda. Acho horrível. Tempos atrás, pensei em mandar fazer um armário ao redor, para escondê-lo, mas meu marido disse que não era possível, porque o aquecedor precisa de ventilação. Voltei à estaca zero.

Mas... na semana passada, lendo o blog da Eleone Prestes, encontrei um post que soluciona o meu problema! Ela postou a reforma de uma cozinha que padecia do mesmo mal que a minha... e qual foi a solução encontrada?

Viram só? Nem eu, nem o marido estávamos errado: é possível colocar o aquecedor a gás "dentro do armário", desde que este tenha ventilação. Simples, não? Sim, mas nos faltava o conhecimento técnico da coisa.

Como a reforma postada pela Eleone Prestes foi conduzida por uma profissional - a arquiteta Karen Preusser Tied - acho que a idéia pode ser aplicada, também, aqui em casa.

Eu sei que para a maioria das pessoas, este post não deve ter tido a menor graça. Mas, como o meu problema pode ser, também, o seu problema, não custa compartilhar, não?

Bom feriado a tod@s.

Uma semana de cão finalizada com o amigo Cão!

Este post não tem nada a ver com decoração, e sim com algo - ou melhor, alguém - que torna a minha casa, os meus dias e a minha vida muito melhor: o meu cachorro, Hugo de Léon.

A semana que passou foi, para mim, uma "semana de cão". A correria e o cansaço foram tão grandes que eu nem sequer consegui passar por aqui. Mas todo o cansaço e todo o desânimo cessavam quando eu chegava em casa, à noite, e me deparava com ELE, me esperando na porta da sala:

Hugo de Léon

Quem tem cachorro sabe do que eu estou falando. Não existe amor mais verdadeiro e mais desinteressado. Sem falar no companheirismo. Hoje, em pleno domingo, precisei acordar às 5h50min. E quem estava na cozinha comigo, às 6h05min, enquanto eu tomava o meu café? O Hugo de Léon, óbvio (o maridão ficou na cama, dormindo).

Por isso que, apesar do sono e do cansaço, não pude deixar de vir aqui e fazer esta singela homenagem para o meu amigo Cão.

Hugo de Léon

Bom final de domingo e um ótimo início de semana a todos!

Cedendo aos adesivos...

Vou ser franca com vocês: não sou muito adepta aos "modismos". Na minha casa, entra o que eu acho bonito (ou funcional), e não o que é "tendência". Por esta razão, não saí correndo atrás de adesivos para a minha casa quando eles surgiram no mercado.

Maaaassss... no mês passado, passei em frente a uma loja estilo R$1,99, no Centro de Porto Alegre,e vi dois balaios com cartelas de adesivos. Os menores custavam R$1,99 e os maiores R$4,99.  Na hora, lembrei de três banquinhos de madeira aqui de casa, que eu pretendo recuperar... pensei que poderia pintá-los de preto e  personalizá-los, colando adesivos nas pernas e nos assentos. Resumo da ópera: gastei R$10,00 e levei  cinco cartelas dos adesivos menores.

Chegando em casa, guardei os adesivos num armário e deixei prá lá.

Dias atrás, constatando que a minha área de serviço estava completamente pálida e sem graça, lembrei dos adesivos guardados e da Eliana, do Barraco Chic, que adesivou a geladeira (ficou linda, veja aqui). Não tive dúvidas: peguei a cartela abaixo e... me rendi!

O verso da embalagem ensinava a usar cada pedaço do adesivo de modo a montar uma "bicicletinha", mas eu achei que bicicleta não tinha nada a ver com área de serviço... então, adesivei a MÁQUINA DE LAVAR ROUPA (que já está velhinha e sem graça, coitada) da minha maneira. 

A máquina ficou assim:

E eu fiquei feliz!

Ovos (de galinha) decorados para a Páscoa!

Eu não sei vocês, mas eu adoro a Páscoa! Gosto mais do que do Natal. E não é por causa dos chocolates, mas por conta de uma tradição familiar.

Cresci vendo a minha Mãe, meses antes da Páscoa, acumulando casquinhas de ovos (de galinha) vazias para o meu irmão, ela e eu pintarmos, alguns dias antes de o "Coelhinho vir nos visitar". Era muito divertido! No Sábado que antecedia o Domingo de  Páscoa, colocávamos as casquinhas vazias, devidamente pintadas, dentro das nossas cestinhas, para o coelho da Páscoa "encher". Pela manhã, quando acordávamos, as cestinhas estavam repletas de ovos de chocolate e as nossas casquinhas pintadas cheias de amendoim açucarado ou M&M's.

É óbvio que eu, depois de casada, mesmo sem ter filhos, dei continuidade à tradição. Para esta Páscoa, já estou com aproximadamente 30 casquinhas para pintar. Hoje, em busca de inspiração, encontrei casquinhas lindas no site da Martha Stewart . Selecionei algumas para compartilhar com vocês:

Lindas, não? Aqui estão apenas sete modelos... lá no site você encontra outros 55! E o melhor de tudo: há videos e explicações (em inglês) de como fazer cada modelo. Fica a dica.
Mãos à obra!

Gostar de onde se mora!

Você gosta de onde mora?

Eu AMO o meu cantinho, e não tenho vontade de mudar para nenhum outro lugar. Mas nem sempre foi assim.

Vim morar neste apartamento, em Canoas, em 2005, quando casei (o maridão mora neste mesmo lugar desde 2002). No início, achava péssimo morar na região metropolitana. Queria, porque queria, morar em Porto Alegre. E, assim, todos os domingos, perdia horas e horas lendo os classificados de imóveis da Zero Hora, e, nos dias seguintes, entrando nos sites das imobiliárias. As pessoas que vinham nos visitar diziam: "nossa, que vista bonita vocês têm!", ou então "puxa, como é grande o apartamento". Mas eu nem dava ouvidos. Meu descontentamento por morar em Canoas era tão grande, que eu nem sequer me importava com a [falta de] decoração do apartamento... pensava que não valia a pena investir, pois queria sair daqui o quanto antes.

Até que, num belo dia, uma amigona (que, na época, morava num bairro lindo de Porto Alegre, e hoje mora em Fortaleza) veio fazer uma visita e disse, logo na chegada, que tinha passado a ver a cidade de Canoas com "outros olhos", por achar bonitas as ruas pelas quais passou até chegar ao nosso prédio. Foi a partir deste comentário - pasmem -, feito uns dois anos após eu vir morar neste apartamento, que comecei a realmente prestar atenção na paisagem, na vizinhança e em os outros pequenos detalhes que cercavam o lugar onde eu moro.

E o que eu descobri mudando o olhar sobre as coisas que estavam ao meu redor? Que eu moro num lugar maravilhoso! Percebi o quão sortudos somos por morar em um prédio pequeno, com apenas seis apartamentos, onde moram apenas pessoas queridas, simpáticas e, principalmente, educadas. Percebi que realmente temos uma bela vista das nossas janelas e sacadas, porque bem em frente ao nosso prédio existe uma praça linda, com playground para as crianças, quadra poliesportiva, bancos e muitas árvores e plantas, que promovem a alteração da paisagem a cada mudança de estação....

Me convenci, também, da ótima localização: na esquina de casa existe uma padaria, uma farmácia, um posto de gasolina (com conveniência) e uma lavagem de carros. Há uns 300 metros está o Canoas Shopping (com todas as suas lojas, supermercado, salões de beleza, restaurantes e cinemas). E o melhor de tudo: são apenas 17 quilômetros  até o meu local de trabalho, no centro de Porto Alegre - distância muito mais curta e trajeto muito mais rápido do que muitos bairro da Capital.

E constatei que a vista que nós temos fica ainda mais charmosa em dias de chuva (que eu adoro)!

E este é o por-do-sol que, por besteira minha, nos primeiros anos vivendo neste apê, eu ignorei:

Tudo isso para dizer que, às vezes, não é preciso mudar o que está à nossa volta, mas sim o que está dentro de nós. Não é tão simples quanto parece, eu sei. É muito mais fácil reclamar das coisas que não acontecem do jeito que gostaríamos do que reavaliar os nossos desejos e visualizar as potencialidades das coisas que estão ao nosso redor. Mas esse deve ser um exercício diário. A revisitação constante dos nossos planos e ambições, combinada com a valorização das pessoas e do ambiente ao nosso redor, é, sem dúvidas, o melhor remédio contra frustrações.

Um ótimo final de semana para todos!